A era dos generais ficou para trás! Não estou falando da ditadura militar no Brasil, mas da passagem de Bolívar pelo Internacional. Tudo isso ficou escancarado nesta terça-feira, quando Fernandão esboçou o time que mandará a campo na próxima rodada, diante da Ponte Preta. Sem os titulares Rodrigo Moledo e Índio, suspensos, o Colorado terá que escalar sua zaga reserva, que naturalmente seria Bolívar e Juan. Porém, no treinamento, o volante Ygor foi recuado para a defesa, enquanto o ‘General’ continuou entre os suplentes. Seria apenas um pedido do jogador para continuar longe dos holofotes? Talvez. Mas é o maior indicativo de que o atleta não permanecerá no Beira-Rio em 2013. Contatado pela reportagem da Rádio GRENAL (AM 780 / FM 101.9), o pai do defensor - o ex-lateral do Grêmio, Bolívar - afirmou: "não tenho cabeça para falar sobre isso."
Mas não para por aí! Kleber e Nei, os outros dois amplamente criticados pelo torcedor, também devem fazer as malas. O primeiro não deve renovar o contrato, que encerra ao final da temporada. Já o segundo, teria sido encaminhado ao departamento de futebol uma avaliação para que ele tenha seu vínculo prorrogado ou não. Sabe o que tudo isso me parece: literalmente, jogar para a torcida.
Em pesquisa realizada no programa Grenal Futebol Clube, com Farid Germano Filho, foi realizada uma enquete sobre as eleições presidenciais do Inter, que totalizou 88% dos votos favoráveis a Luiz Antônio Lopes, 12% para Sandro Farias e 0% para Giovanni Luigi. Sendo assim, a única maneira de salvar a campanha de reeleição, é entregar ‘ao povo, o que é do povo’. Se as arquibancadas pedem a cabeça de Bolívar, Nei e Kleber. Elas terão, desde que votem a favor da situação. Eu também compartilho da ideia de que o trio deve ter seus ciclos encerrados – até mesmo pela falta de ambiente. Entretanto, lamento profundamente que isso aconteça por motivos políticos. Tomara que eu esteja errado!
Um comentário:
Esses três (Bolívar, Nei e Kleber), além de Renan è Índio (ex-craque), já deveriam ter sido sacados há, pelo menos, 2 anos. É incrível a cegueira e teimosia dos dirigentes, que não houvem seu torcedor. Não posso acreditar em um grupo que tenha Bolívar e Nei (jogadores tecnicamente medíocres) como líderes.
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